HISTÓRIA

HISTÓRIA
PRIMEIRO ESCUDO 1997

ASSIM SE FEZ A HISTÓRIA

                                                           A História de um sonho



Em 1991, num ponto de ônibus situado na Av. Conselheiro Moreira de Barros não me recordo o nº, estava eu Wagner Silvestre da Silva e minha querida mãe D. Maria Anita da Silva, também não me recordo pra onde iríamos naquele dia, mas o que marcou mesmo foi que esperando ali naquele ponto de ônibus eu olhava para todos os lados e imaginava meus jogos de futebol de botão onde fazia verdadeiros clássicos onde jogava sozinho em casa, jogava ali mesmo no chão da cozinha, pois eu não tinha mesa de futebol de botão ou senão jogava na mesa da cozinha antes da minha mãe fazer o jantar, mas vivia verdadeiros clássicos e marcava tudos os jogos no meu caderno de brochura,
Me lembro de várias partidas que fiz, uma delas foi um jogo entre o Botafogo ( RJ ) contra o Vitória ( BA ), onde era a final do Campeonato Brasileiro, imagine isso o Vitória X Botafogo na final, então, o jogo estava empatado em 1 a 1 quando o botão do Botafogo que era totalmente preto de plástico duro, quando era a vez de uma grande oportunidade de chute para o Botafogo quando tentei chutar foi ai que o botão foi com tanta pressão que bateu na bolinha e se quebrou no meio, detalhe foi gol e o Botafogo ganhou o titulo por 2 a 1.
Eu adorava fazer campeonatos de todos os modos e jeito, no botão, no vídeo game, com os amigos na escola onde jogava no corredor com frasco de iogurte antes das aulas, ou fazia bola de papel com fita crepe, tudo era motivo para uma partida de futebol.
Me lembro que na escola havia um Campeonato interclasses que era uma campeonato onde as classes desde a quinta série até o primeiro colegial participavam, eu era da quinta série C, e estudava na escola E.E.P.S.G.Prof. Antônio José Leite, eu jogava na linha, e o goleiro da minha série era o Pipoca meu amigo, só que uns dias antes de começar o campeonato o Pipoca iria embora pra Bahia onde a família dele voltaria a morar então minha classe ficou sem nenhum goleiro, ai eu me ofereci pra ser o tal goleiro, joguei bem os jogos, minha classe não foi a campeã, foi a sétima D, onde tinha uma rivalidade conosco, fazíamos os chamados contra no horário de aula, perdíamos deles de 3 a 2, outrora empatavamos em 2 a 2, não me lembro de termos ganhados deles, porem fui técnico do time feminino da minha classe onde tínhamos meninas que jogavam um bolão como uma centroavante que se chamava Maria loka, pra vocês terem uma idéia ela fez um gol de cabeça do meio da quadra, isso mesmo do meio da quadra, esse time sagrou-se campeão interclasse .
Voltando ao ponto de ônibus, eu pensava num nome que seria diferente em um time, um nome único, coisa difícil, pois existem vários nomes repetidos no mundo do futebol, como por exemplo Atlético, me diga quantos Atléticos você conhece, vários, ou se não Nacional, nem se fala, São Paulo não podia, embora seja meu time de coração ficava mal uma cópia, então foi que meio que do nada surgiu em minha mente o nome Patriarca, pensei legal, é diferente e forte.
Agora faltava as cores do time, como eu sou sãopaulino, queria que fosse tricolor, coloquei as cores vermelho, branco e azul.
Fazia campeonatos com times que eu inventava, cheguei a inventar cerca de vinte times, onde eu jogava com todos eles no futebol de botão e no vídeo game, mas o meu preferido era o Patriarca.
Meu pai foi jogador do São José na década de 60 ou 70, não tenho bem certeza, ele era lateral esquerdo, na minha casa onde eu morava em São Paulo, tem no meu ex quarto os troféus que ele ganhou em toda sua história de futebol, são muito bonitos mesmo uma verdadeira viagem no tempo.
Anos esses que não voltam mais, fica guardados na memória, anos que passam e a gente nem se dá conta de que poderia ter vivido mais intensamente cada segundo que a vida lhe impõe, cada minuto precioso em nossas vidas.
Passados exatamente dezenove anos depois um sonho se concretiza, uma brincadeira de criança se torna realidade, no dia 4 de Abril de 2010, oficialmente o Patriarca Futebol Clube nasceria para o mundo da bola, porem com algumas mudanças, como se vê no distintivo  seria nas cores branco, vermelho e azul.
Mas por motivos de patrocínio, cor de camisa então se chegou ao bom senso de se mudar uma das três cores, no caso o azul pelo preto, tornando-se assim um clube de cores azul, branco e preto, lembrando os nossos amigos tricolores gaúchos do Grêmio de Futebol Porto Alegrense.
Contando com uma ajuda de colaboradores, que forneceram doações em dinheiro aqui não reveladas, mas podemos garantir que nos deram uma força enorme para a confecção dos uniformes. Uniformes este que são, na camisa principal com listras em preto, branco e azul na vertical com shorts preto com meias pretas, uniforme II, camisa branca com um crucifixo azul, com shorts preto e meias pretas.